sexta-feira, 28 de agosto de 2009

The pure love

"E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências… A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida."
(Vinícius de Moraes)

domingo, 23 de agosto de 2009

Ei você, me dá um diamante?


"Ju: Meninos, porque quando um menino se apaixona por uma menina pra ele é tão mais difícil de esquece-la do que pras meninas esquecerem, porque eles demoram tanto pra virar a página?
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A: Ju, o coração de um menino é igual a um diamante, quando ele se apaixona, esse diamante quebra e se modela a essa menina. E quanto tempo leva pra aparecer um novo diamante?
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Ju: É, muitos anos. Então não há nada o que fazer né?
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A: Ah, dá umas duas piscadas com esses olhinhos verdes e pede pra ele procurar um diamante só pra você quebrar e modelar. Ou então, há outras pedras não tão valiosas quanto o coração, claro, mas que podem estar intactas, e ele pode querer te dar. "

Ha! Comparação per-fei-ta. É isso! No final, o sexo frágil é realmente o masculino. Eles são muitos mais difíceis de dominar, porque quando são dominados, é definitivo. O U S E J A, o buraco com eles é muito mais embaixo, minha gata. Ou você é paciente ou indiferente, ou então, vai viver entre lágrimas. Você decide o que mais vale a pena. O que mais tem chance de dar certo.

Entre a caça ao diamante intacto e modelável OU a qualquer outra pedra preciosa, que te agrade, te trate bem e também fique linda com aquele pretinho nada básico que você esperou tanto tempo pra usar.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Só se sabe o que é bom quando conhece o ruim Graças à Deus teve fim Viver sofrendo não dá Faça um favor pra mim? Nem venha me procurar Não perco mais um dia de sol Não deixo que a tua sombra me assuste Nem pense que eu fiquei na pior Não vêm me procurar, desilude (...) "

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Você é tanto ,que na vida nada tem o seu encanto

Texto que eu ganhei de presente da Minha Jéssica, de presente por 1 ano e 6 meses de amizade. Amiga, não poderia ter ganhado algo melhor. Obrigada, eu te amo!
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"Conheci Juliana , em um momento bastante delicado de sua vida ,em que ela tinha a missão de enfrentar muitas verdades quais nunca havia lidado antes , e percebi que apesar do momento dificil ,ali tinha um grande ser humano que reconstruiu sua propria história sem falso moralismo e que supero aquele momento pra se ver crescer mais . E qualquer pessoa reconhece nela ,de cara, o merito da lutadora que nunca desisti e pra mim fica a satisfação de testemunhar todos os dias o seu crescimento e a aprender com ela a dosar delicadeza e força ..E mesmo correndo o risco de cometer muitos clichês não poupo palavras para descrever alguem que se transpõem dos limites confortaveis de uma tela de coputador e se coloca inteiramente integra no que pensa ,e sobretudo , no que é .
Algumas pessoas podem conhecer Juliana até mais do que eu ,porem desconheço alguém que admire mas sua alma ,sua essência ,sua alegria , seu humor , sua educação ,sua familia , sua crença e enfim , todos os fundamentos básicos de um ser humano ,mas do que eu ! Me descrevo sem medo como sua maior fã ... pois vejo nela a inteligencia para mergulhar na arte da amizade , na força das atitudes e a sabedoria do silencio e da fala ... e que sabe ser uma menina/mulher sincera,simples e com um jeito discreto de ser bunita e de cativar que a torna uma exceção .Enfim..enumerar qualidade é fácil ,mas sei que é ainda melhor que todos os adjetivos possiveis e ainda bem que pra mim sobra apenas a fácil e prazerosa função de ter vivido e ainda viver uma amizade que é segura e forte e ainda com um toque de doçura que é dela ... Em seu papel de amiga ou apenas sendo ela mesma, me encanta e orgulha."

Sua sempre amiga , Jéssica Mendes Vidal

sábado, 15 de agosto de 2009

About dreams


Quisera eu ter parado com essa história quando vocês ainda eram assim. Quisera eu ter dado mais valor ao dinheiro da mamãe (hahaha never). Quisera eu ter parado quando vocês ainda não passavam de uma banda mexicana, de 6 rostos bonitos, de uma banda cafona (do ponto de vista adulto da coisa) de pop. Quisera eu não ter acendido a lanterna na hora de ‘Salvame’. Assim não doeria tanto né? Ver que hoje completa um ano que cada um tomou seu rumo. Que acabou, que eu tive que madrugar na Internet pra comprar um ingresso que chegaria na minha casa com o título: Tour Del Adiós.

Certo? E R R A D O. Eles foram muito mais do que noites em filas, dinheiro contado e tietagem. Eles foram o sonho em si. Não aquele que a gente fala: “Meu sonho é conhecê-los.” Aquele que faz você acordar rindo e chorando ao mesmo tempo na manhã seguinte ao show. É aquele sonho que te traz vida, felicidade, que te faz respirar melhor. São aquelas pessoas que você ama pelo fato de existirem. E quando eles falavam de sonhos eu achava até engraçado, pra mim, é como se eles falassem deles mesmos.

E hoje é apenas mais um marco de uma história que nunca vai ter fim. E isso tudo parece exagerado, e sem lógica pra muitos que lêem, mas pra nós. A geração Rebelde. Pra gente vale muito. Vale muito saber que eles largaram da banda, pra fazerem o que sempre incentivaram a gente a fazer. Lutar pela felicidade. E por seus sonhos, e pelo amor, e pela vida.

Hoje vemos pessoas diferentes daquelas de 4 anos atrás. E permanecemos com aquela mesma certeza, que o universo conspira e não só por eles. E sim por tudo que quisermos que ele conspire. É RBD, vocês foram mais... bem mais. E nesse blog, e no coração dessa adolescente mimada, deslumbrada e apaixonada, sempre haverá um lugar pra cada um de vocês (especialmente pra minha hada linda, ex wera que me mata com as fotos mais lindas do mundo, Anahí eu te amo).

Hasta siempre mis rebeldes.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"Quanto mais a gente espera dos outros, mais a gente continua esperando"
Brena Braz

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pieces of me


Essa deve ser a coisa mais próxima de mim mesma que eu já consegui chegar até hoje. São quatro da manhã, eu to morrendo de tédio e, minha internet não tá funcionando. Na verdade, eu que sempre enchi a boca pra me definir como diferente, me sinto muito igual nesse momento. Muito padrão. Muito "típica filinha da mamãe" que dorme e acorda a hora que quer nas férias, arruma meia duzia de coisas dentro de casa e acha que fez muito. Sou a típica menina, que tem como um de seus sonhos tirar logo o aparelho, só pra poder fazer pose de diva pop quando um de seus amigos chegar de surpresa com a câmera.

Acho que é por isso que eu questiono tantos as coisas. Porque sou uma inteligente presa a um mundo burro (o que me torna uma anta rosa choque e isso torna a frase contraditória, mas enfim). Eu sou a fina flor da adolescência. Eu sou o ápice do materialismo, consumismo e desvalorização do que realmente importa. Eu sou daquele tipo que apesar de achar isso a coisa mais fútil e manjada do mundo, se tranca no quarto com uma sacola de biscoito recheado, deita na cama e diz palavras que mereceriam pena de morte: "Hoje eu só quero deitar e morrer!"

Eu sou aquele tipo de patricinha suburbana descituada. Aquele tipo de menina que ainda tenta entender os homens e que fica triste quando eles agem como uns idiotas (fala sério, isso é tão deles). Eu sou a brasileira que por mais que bata no peito e diga que acha a política externa dos Estados Unidos um lixo, e as pessoas super arrogantes, tem um sonho americano. De ser popular, bonita, bem sucedida, e formar com marido e filhos um elenco de comercial de creme dental.

Eu sou mais um cérebro padrão pouco pensante de uma sociedade em uma evolução lesada e descoordenada. Sou daquele tipo de menina atrapalhada que não sabe usar cera depilatória, e meleca o quarto todo com a melhor amiga tentando aprender lendo as instruções (quem lê instruções pra fazer alguma coisa?) . Eu sou o tipo de menina que pula de alegria quando tem lançamento de maquiagem. E que começa a chorar descontroladamente quando chega no e-mail o número de crianças que morrem de AIDS na África. Eu sou daquele tipo sínico debochado. Que ri da própria cara, ou chora com pena de si.

Eu sou aquele tipo de garota, que já ta pelas tabelas de viver assim. Com o cérebro aprisionado a um padrão egoísta, elitista e nada popular. A um padrão que ninguém concorda, mas todos seguem. Eu to cansada de saber apenas o que as pessoas querem que eu saiba. Gostar do que as pessoas querem que eu goste. Me casar porque minha vó, minha mãe, minha madrinha e todas as "minhas" acham fundamental. Família pra mim não pode ter uma definição diferente de duas alianças? Tipo, eu quero casar. Só não entendo porque as pessoas veêm isso como algo de suma importância.

E se eu quiser trair o babaca que tá comigo? Isso me torna uma vagabunda? Mas eu ja fui traída tantas vezes. Tudo que vai não volta? Porque em pleno século XXI temos que conviver com o machismo? Se ser igual a eles significa pagar a conta, bancar a casa. Que assim seja, todas as coisas boas precisam de sacrifícios. E se ser vista como uma pessoa igual for o prêmio, não me importo de rachar a conta, nem de abrir a porta do carro quando eu mesma for entrar. To estudando pra isso, não é? Não quero independência? Estabilidade? A vida não será flores sempre e eu quero está pronta pros espinhos.

Quero usar bem meu voto, não quero por qualquer estrupício no poder. É minha sociedade, meu país. Como posso ver isso como qualquer coisa? É muita coisa! Quero ser mais do que a menininha que ainda nao se desapegou da sessão infantil de roupas. Quero ser mais do que a deslumbrada que assiste desenho animado e é viciada em rosa, mate e orkut. Quero ser mais do que uma decendente opcional, convicta e irremediável de Mia Colucci. Quero ser respeitada pelo o que eu sou. Só porque eu prefiro ter uma filosofia de vida infantil, não significa que eu não tenha consciência dos meus atos e responsabilidades. Não significa que eu não seja uma "imponente cidadã crítico-reflexiva". Não significa que eu seja frágil a ponto de me entregar aos problemas sempre ao invés de encará-los.

Eu tenho 16 anos. Sou carioca, odeio mentiras, odeio exageros, odeio violência, odeio desperdícios e odeio injustiça. Sei o que preciso saber sobre homens e relacionamentos. Não ponho em prática por pura molecagem, pura inconseqüência, pura falta de vergonha na cara. Não tenho medo de usar tênis da barbie na escola, nem de dizer que acredito em fadas. Não tenho medo de ocupar boa parte da minha parede com a foto da minha banda favorita e a outra parte com foto dos meus amigos. Já tive medo, já fui mais uma. E ao final desse texto descobri que realmente sou diferente. Não por pensar ou ser diferente dos outros e sim por agir diferente. E como já dizia um dos meus boêmios e maravilhosos ídolos...

"Não são nossas qualidades que definem quem somos, e sim nossas escolhas" (Alvo Dumbledore)
Eu sei quem sou.
Mas não sou nada que eu não tenha concordado em ser.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Nada de poema,odeio hipocrisia


Eu não me importo se o amor acabou em nós. Se não existe mais motivo pra ir ou voltar. Se caiu no vão, perdeu o sentido, a graça. Se você preferiu seguir outro caminho, eu vou tratar de encontrar o meu também. Se as madrugadas perderam o sentido.Se a música não acelera mais o coração. Não me importo, sou paciente, calma e tenho bom censo. Um não quer? Dois não fazem. Beijo, me liga e tchau.

Só não venha só pra adoçar sua culpa. Não venha pra fingir que você conseguiu acabar um relacionamento sem precisar de suturas. Não faça de mim parte do seu teatro. Não ignore o que grita pra você. Só não me venha com suas migalhas, suas metades ou o que sobra de você no final do dia. Se não conseguir ser sincero, enxergar a verdade, amor simplesmente não venha. Não me chame, não me ligue nem lembre de mim.

Porque eu to muito afim, de não me lembrar mais de você. Juro.