quarta-feira, 20 de abril de 2011

Você tem um coração delicado?

"O coração delicado sofre menos das feridas que recebe do que das que faz."
(Santo Agostinho)

 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Babuzeira, Paoluccismo and More.


A mente anda completamente ocupada diariamente. O pouco tempo que me sobra comigo mesma eu divido com a cama. The Big Bang Theory? Deixa pra depois. Os textos que me vieram na mente e eu anotei no caderno? Eu digito depois. O tempo que me resta pensando em nada – pouco tempo aliás – eu faço isso, penso em nada. Mas até aí, monotonia. Interessante mesmo foi o que me aconteceu hoje, enquanto todo mundo está lá fora fazendo alguma coisa que eu deveria estar fazendo também, eu estou aqui; Na frente desse computador de merda, postando filosofia barata no tuíter e olhando para trás. Tão eu, né? Eu não fazia há algum tempo. Por mais que eu saiba muito bem tudo o que está atrás, eu sempre olho. É como um medo de perder a lembrança, de assegurar-me que ela ainda está lá, intacta. Lembranças essas, que são a única coisa que ainda nos conforta, que nos justifica, talvez a única coisa que nos tenha sobrado. Eu ouço a palavra; passado, e vejo pessoas se materializando na minha frente, quase que como em um delírio, uma se materializa mais rápido do que as outras. Ouço a palavra; amor, e uma guerra épica se inicia. Duas pessoas perfeitamente visualizáveis em uma dança insana para tomar meu coração, e uma terceira... Que segue em segundo plano, como sempre. Insanidades a parte, ainda olhando para trás analiso e revejo toda a engenharia de Deus. Tudo o que me foi tirado e tudo o que foi me dado. Não sei bem o porquê, mas brota do meu peito todo o tempo uma gratidão tamanha. Eu tenho tanto orgulho do que me tornei que as perdas foram aceitáveis, e elas nem parecem mais perdas. As pessoas se transformam e isso é cotidiano, mas o entrosamento natural entre um determinado grupo nunca morre, é algo que foi nos dado como característica... É nosso! Os possíveis atritos são como a natureza devastada que precisa de algum tempo sozinha para se recompor. Tempo. Ainda tem tempo. Tempo para plantar uma árvore, tempo para acreditar em Deus, tempo para pedir perdão, para perdoar... Tempo para olhar pro espelho e acolher-se. Ainda tem tempo para nascerem amizades, relações familiares e afetividades completamente renovadas. É certo que a mesma coisa não voltará a ser, mas tal qual a árvore nova que toma o lugar da que foi destruída, ainda tem espaço para existir algo. Faz parte de nós este espaço. Faz parte de nós este algo. Espaços vazios precisam ser preenchidos, e o broto que surge verdinho em meio a toda esta paisagem cinzenta, me preenche cada dia mais.

sábado, 9 de abril de 2011

Sobre dores e coisa e tal


Entre minhas amigas a coisa é dita como se cada uma tivesse sua parcela de culpa, mas fala sério né, pelo menos antes de dormir durante o meu único exame de consciência sincero, eu preciso admitir para mim mesma que a culpa foi toda minha. Não há nada de errado em cometer erros, mas se a cruz já é tão pesada naturalmente, poder tirar um quilinho ou dois das costas delas já é um alívio. E se fosse só um ato de altruísmo, minha garganta não arderia tanto em repetir e martelar e em tentar se acostumar... que a culpa foi toda minha. O sofrimento se torna mais suportável a cada dia que passa, mas o lamento permanece intacto. Pelos amigos perdidos nem tanto, esses faziam parte da história, dançavam conforme a música e este tipo de drama mexicano pirata acontece em toda e qualquer amizade. Eu lamento mesmo é pelas pessoas que não tinham nada a ver com a história, que só estavam no lugar errado e na hora errada. Deixei meu ego gritar tanto, prevalecer tanto, e essas pessoas acabaram magoadas sem razão nenhuma. É como uma bomba de ódio perdida que explode e se espalha. Deixei meu ódio se espalhar por tão pouco. Sabe quando você não tem motivo algum para fazer algo, mas faz simplesmente pelo fato de saber que você pode fazer? A fraqueza humana é algo indescritívelmente forte. Quão fraca que eu fui. Quão mesquinha. Assumir isso em linhas limpas é um tanto fácil, agora falar tete-a-tete é algo que me pede algum tempo de oração e disciplina espiritual para conseguir. Se a dor coadjuvante e constante funcionar como algum tipo de penitência, fico feliz em saber que meu bagulho emocional pode edificar estas pessoas de alguma forma. Uma vez que eu acredito no Deus do impossível, Ele pode transformar isso em algo bom para elas, mesmo que isso me prive de algum bem. Valeria a pena. Eu me sentiria menos vaca e mais humana. Por tantas boas possíveis amizades que foram jogadas pelo ralo como água suja. Não sou falsa, não sou duas caras... mas agi como se fosse. Muitas vezes meu únicos atos de carinho para com essas pessoas foram sinceros, mas não foram perseverantes. Não foi algo que eu conseguisse manter. Por pura fraqueza mesmo, limitação. Mas agora não interessa mais a forma como eu vou explicar, o jeito como eu vou dormir ou a hora que eu vou decidir me desculpar... nada vai mudar para estas pessoas. Doeu nelas, e agora, dói em mim.

But I'm afraid... It's too late to apologize, It's too late...
#Apologize - OneRepublic feat. Timbaland

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ontem chorei. cmm=112744685



Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. - Caio Fernado Abreu


eu mandaria isso pra tanta, mas pra tanta gente...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Razão x Coração

E isso não mudará os fatos nem sequer as pessoas. A Terra continua tremendo, crianças morrendo de fome, corações são partidos diariamente e músicas são compostas. Você só precisa equilibrar sua confusão interior com a exterior, como se estivessem em uma mesma sintonia. Tenha colo, calor e  lugar para voltar nos dias de chuva. Tenha um plano B... e fé. Isto não é uma forma de viver, é a única forma de sobreviver.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colírio para os olhos



                               Ah, "minha" new yooorrrrk! ♥

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Reblogando: ¡Eso digo Yo!

Oi meninas. Este é um texto da Táyra do ¡Eso digo Yo!, e eu faço das exatas palavras dela as minhas. 1000 vezes!


"Recentemente tive a curiosidade de pesquisar mais a fundo sobre a anorexia. O pouco que eu sabia, era por causa de Anahí. Mais pelas coisas que ela fala agora, é verdade. Porque no tempo em que ela esteve doente, ela sumiu da mídia e pouco era comentado sobre o caso dela; eram puras especulações. E a imprensa mexicana (pra variar) estava mais preocupada em criticá-la e apontá-la como anoréxica, do que em fazer reportagens informativas sobre a doença. Bem... O fato é que eu sempre achei que as pessoas que estavam doentes nunca sabiam que, de fato, estavam. Minha surpresa foi saber que existem criaturas que sabem que estão doentes e acham isso muito bonito. Assumem a anorexia como estilo de vida! Choquei ao encontrar uma grande quantidade de blogs de meninas anoréxicas que fazem apologia ao "NF" (No food), e escrevem em suas postagens coisas dos tipo: "Fracassei! Hoje comi um pão! Amanhã farei NF o dia inteiro para compensar e me trancarei no quarto, para evitar uma compulsão. Aí seremos só eu e a Ana!" Conste: Ana é o apelido carinhoso da anorexia. Ela é tratada como "amiga" pelas suas súditas. Ainda li pérolas do tipo: "Você acha que as mulheres lindas e magras comem?" ou ainda: "Não imagino a Gisele Bünchen comendo um Big Mac!" Dá muita tristeza ver que, apesar de estarmos na era da informação, ainda há tantos jovens com nada na cabeça. Digo nada na cabeça, porque uma pessoa que só pensa em corpo e peso, além de ser fútil, só pode ter a cabeça ôca! O que essas jovens julgam ser perfeição, tudo o que elas vêem na televisão e nas revistas, é pura ilusão! Aqueles corpos exageradamente magros são conseguidos com muito photoshop, na maioria das vezes. Ou ainda através de uma alimentação balanceada e saudável, além de exercícios físicos e até cirurgias plásticas! Pesquisando nos blogs, eu pude perceber que a maioria deles são de meninas de Portugal, ou seja, Europa! O lugar da "moda". É realmente triste ver que essas jovens (não só da Europa, mas do mundo inteiro), com oportunidades e acesso à informação, preferem engolir tudo o que é imposto pela mídia. Seus padrões de beleza, forma de vida, de comportamento. Sinceramente, não vejo mal em querer ser magra. Toda mulher que se preze, está sempre insatisfeita com o seu peso (inclusive eu) e quer perder uns quilinhos. O normal e aceitável nesse caso, é fazer uma dieta saudável e muito exercício. Quando a preocupação com o peso passa a ocupar sua mente durante 24 horas por dia, é porque virou loucura! Já diriam os mais velhos: Mente vazia é oficina do Diabo! E isso de tá o dia todo se preocupando com os números da balança, é uma puta falta do que fazer. Me peguei pensando... Antigamente, a beleza padrão eram as mulheres gordinhas que, como diriam os árabes, "enchem uma cama". Hoje em dia, a moda é ser exageradamente magra. Se a moda fosse não ter cabeça, o que essas escravas da mídia fariam? Se decaptar??? Fica a dúvida. O mundo está acabando, a natureza está sendo devastada, o aquecimento global está cada dia pior, milhares de pessoas estão morrendo de fome e há guerras por todos os lados. Diante disso tudo, vocês acham que a quantidade de quilos que seu corpo pesa é realmente um problema? Eu acho que nós devemos nos preocupar apenas por problemas relevantes e fazer alguma coisa pra mudar a situação do nosso planeta enquanto é tempo. E devemos agradecer a Deus por cada dia que eles nos permite viver, por ter uma família que nos ama, por ter nosso prato de comida na mesa todo dia, por podermos acordar e ver a luz do sol. Sinceramente, não acho que a anorexia seja uma doença. Acho simplesmente que, além de muita futilidade e falta do que fazer, a "Ana" é um demônio que as pessoas permitem que entre em suas vidas. Um demônio que carrega você dia a dia a passos largos em direção à morte. É muita falta de Deus, sabem? E além das anoréxicas de verdade, depois de Anahí, começaram a surgir as pseudoanoréxicas! hahaha! Meninas que, para se sentirem mais parecidas com a ídola, ou para chamar a atenção dela, fingem ter anorexia! O bom é que elas só fingem. Enfim... Só sei que eu tenho 1.67 de altura, peso 52 kilos e prefiro mil vezes estar gorda do que estar morta. E vocês? O que preferem?"

 
 
  Eu, Juliana, creio verdadeiramente que você que fica por aí pelos cantos jogando comida fora e enfiando o dedo na garganta, tem muito mais a oferecer do que um esqueleto encapado por uma pele sem viço. E que diariamente você se depara com oportunidades de ajuda e de mudança. Cabe a você fazer disso uma experiência boa e acabar logo com essa idiotice. O tempo em que as meninas tinham que ser cérebros iguais em corpos iguais já se foi há muito tempo, cada uma tem o direito de pensar e viver da forma como quiser, e terem seus corpos como cartão de visita dessa(s) personalidade(s) fantástica(s)! Aproveitem isso.