segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fragmento #2





    E andava pelos corredores da escola com aquele ar de quem não tem nada a perder. Ria sozinha da vergonha alheia, falava alto quando julgava necessário e vez em quando até cantarolava baixinho, não tinha mais medo de acharem que ela estava a falar sozinha por aí, já havia sido tachada de falsa, recalcada, piranha... A tomassem de maluca seria até um bom elogio.

3 comentários:

Flavis Johann disse...

Adooooro!

Caroline disse...

Descreveu-me, fim.

Poiares, J. disse...

Pois é, em um mundo cheio de juízes, ser julgada não é nada de tão exclusivo.

Estamos juntas!!!!

=DD