terça-feira, 8 de junho de 2010

Temperança #1

"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí."
(John Lennon)


Hoje de tarde eu descobri que sempre há um espaço de paz entre o querer e o poder ter. Quando você é suspensa e atirada ao chão freneticamente por vezes e vezes, em algum momento você vai olhar em volta e vai parar pra pensar. Pensar que é muito legal perder o fôlego, mas você nunca vai ser dona de si se você não parar pra respirar e pensar. Palavras são difíceis, sentimentos são crianças mimadas e seus pensamentos ficam perdidos entre tudo aquilo que você ouve e tudo aquilo o que você sente. Conversas maduras e completamente sinceras não matam, elas podem até deixar algumas partes do seu corpo doloridas, mas morrer eu garanto que você não vai. É a melhor - ou menos pior - forma de descobrir que existem coisas - não impossíveis - apenas improváveis... incabíveis. Coisas que poderiam acontecer, mas não tem necessidade de acontecer. E é muito melhor quando você quer um coisa, sem precisar dela. A gente quase nunca respeita o tempo, quer as coisas na hora e não amadurecemos nada além de frustrações banais, e com isso acabamos correndo pra chegar a lugar nenhum. Antes de começar a caminhada, é preciso saber aonde se quer chegar. Respeitar a vontade de Deus, aos fatos e aos sentimentos alheios. Porque se for assim, durante o caminho, você pode até se perder, mas terá sempre o discernimento para se encontrar, naquele espacinho pequeno e confortável, entre o querer e o poder ter.

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